Quando se fala em Direito do Trabalho, de um lado o empregado geralmente pensa ter mais direitos do que realmente tem e, de outro, o empregador pensa ser mais injustiçado do que deveria. Esta é a máxima Trabalhista desde sempre.
A verdade é que o que vimos até um passado recente foi a mais absoluta falta de diálogo e flexibilização de ambas as partes, tanto do patrão quanto do empregado.
Se esta situação já era solidificada pelo costume no Brasil, estava tudo desenhado para que este problema visceral fosse ainda mais grave durante o cenário de pandemia em que estamos vivendo, circunstância em que os ânimos normalmente ficam mais exaltados.
Os prazos, as normas excepcionais nascidas neste período, os legisladores, os executivos e até mesmo os judicantes não foram capazes de tornar a situação mais amena para os brasileiros.
O mais incrível de tudo é que, apesar de todos os problemas e incertezas, conseguimos evoluir muito na crise. Na própria Justiça do Trabalho, é possível ver com clareza que, as outrora futuristas audiências virtuais, tornaram-se a nova realidade. Os reclamantes e os reclamados “deram as mãos” (ou os cotovelos!) e foram capazes de remar no mesmo sentido em prol das empresas e dos empregos, deixando transparecer que jamais se consideraram inimigos.
Este subscritor reserva-se o direito de não apagar o início do texto, pois trata-se da mais pura e cristalina verdade. No entanto, é válido ressaltar que jamais imaginou, nem em seus melhores sonhos, que a Justiça do Trabalho, enfim, cumpriria sua função social e institucional de conciliar, de resolver os problemas de maneira satisfatória para ambas as partes, sobretudo em tempos tão difíceis.
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